terça-feira, 31 de maio de 2011

O mundo dos efeitos - cont.

Prosseguindo nossa saga para entender o mundo dos efeitos, continuaremos a falar sobre o grupo de efeito de ganho:

DISTORTION

É uma saturação mais dura e pesada, e em relação ao overdrive, pois tem os harmônicos mais acentuados. O sinal fica mais “sujo” tornando-se ideal para estilos mais “pesados” de Rock.
Alguns dos mais recentes campeões de vendas são os Simulamps, os quais simulam os timbres de amplificadores clássicos, e nesse caso, simula as distorções desses amplificadores .


Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Distortion – controla a quantidade de distorção;
Volume – controla o volume de saída do efeito.
Tone ou Equalização – controla as quantidades de graves e agudos. Esse controle nessas unidades vão desde um botão (Boss DS-1) até quatro botões (Boss MT-2) controlando graves, agudos, médios e região de médios.

FUZZ

As primeiras unidades de saturação foram os Fuzz, que apareceram na década de 60 e foram muito populares. O mais clássico e popular Fuzz desta época foi o “Fuzz Face”, famoso por ter sido usado pelo mestre Jimi Hendrix. O Fuzz tem um timbre muito particular que realça os harmônicos ímpares, evidenciando muito a onda quadrada. Provavelmente seja esse o motivo de ser difícil audição, alguns acordes.

Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Fuzz – controla a quantidade de saturação;
Volume – controla o volume de saída do efeito.
Tone – controla o corte e acréscimo de frequências agudas.

BOOST / PRÉ AMP

Nada mais é do que um efeito que aumenta o volume do sinal que recebe, mas sem chegar a saturar/distorcer. É um aumentador de volume.
Bom, se lembrarmos que a saturação é volume sobre volume, o boost, é então, um ótimo saturador de outros efeitos de ganho, ou seja, se colocarmos mais volume da entrada de um pedal de distorção/overdrive/fuzz, o resultado final é mais saturação na saída de uma dessas unidades. Agora, se pegarmos uma unidade de distorção/overdrive/fuzz, e ligarmos na saída deles o boost, teremos nada mais nada menos do que o volume do efeito aumentado.


Raciocinando, em todos pedais de ganho, se zerarmos a distorção/drive dos pedais de distorção/overdrive/fuzz, teremos também um booster, com a vantagem de usarmos a equalização/tone desses pedais para ajustarmos o timbre.
Devido algumas particularidades que trataremos mais pra frente o COMPRESSOR e o EQUALIZADOR também podem atuar como booster.

O botão de regulagem que geralmente compõe essas unidades é:
Volume – controla o volume do sinal que recebe.




segunda-feira, 30 de maio de 2011

O mundo dos efeitos.

E aew galera das 6 cordas.

Quando alguém começa a montar um set de pedais, assim como eu comecei a algum tempo, surgem dúvidas sobre a funcionalidade de cada efeito ou pedal. Fuçando no fórum do cifraclub “o melhor de todos nesse segmento na minha opinião” encontrei um post do nosso amigo FERNANDO ALMEIDA muito interessante. É um pouco extenso mais irei dividir em uma série de postagens para não ficar cansativo pois tenho certeza que ajudará muitos a sanarem suas dúvidas o assunto...

Existe uma variedade gigantesca de efeitos para guitarra que vão desde saturação (ganho) até os de ambiência. Vou descrever o mais detalhado possível o que cada grupo de efeitos é, o que fazem e para que servem.
No fim vou mostrar uns setups, com os efeitos mais usados no mundo. Farei algo como um set com o overdrive mais usado no mundo ao lado do distortion mais usado no mundo, ao lado do chorus, flanger, delay, reverb, etc.

GRUPO DOS EFEITOS DE GANHO

Estão inclusos nesse grupo os OVERDRIVES, DISTORÇÃO, FUZZ e BOOST.
O conceito dos efeitos de ganho/saturação é nada mais nada menos de volume sobre volume. Nos pedais que possuem esse efeito o sinal que recebem é amplificado até a saturação desse componente que o amplifica, ou seja, o sinal é aumentado tanto que satura.
Existem milhões de pedais de distortion, overdrive, boost e fuzz, de marcas, modelos, nomes e recursos variados. Não é raro também encontrar unidades que ficam entre dois efeitos, sem muita definição do estilo da sonoridade, mas com timbres muito interessantes. Também não é difícil encontrar equipamentos que tenha dois ou mais efeitos na mesma unidade.
Outra febre que está rolando quanto aos efeito de saturação são os chamados SIMULAMPS, ou seja, simuladores de amplificadores que dispõe de sonoridades a escolha do usuário imitando os timbres de amplificadores clássicos.



OVERDRIVE:

A intenção desse efeito é produzir a saturação leve e natural de um amplificador valvulado em volumes muito altos (como os primeiros amplificadores não tinham canal de distorção/drive, a saturação era tirada através da saturação natural das válvulas.
Ainda no Overdrive temos uma ramificação de um efeito chamado CRUNCH, que nada mais é que um Overdrive com muito menos ganho, pode se considerar ainda um Boost com acréscimo de médios. O Crunch só dá “gás” no som acrescido de um brilho.

Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Drive ou Gain – controla a quantidade de saturação ou seja o quanto a unidade vai saturar;
Volume – controla o volume de saída do efeito.
Tone – controle o timbre do efeito, geralmente o corte e acréscimo de frequências agudas.





sábado, 28 de maio de 2011

Robert Marcello

No mês de Junho de 2010, A Roland/Boss, líder mundial no mercado de pedais e pedaleiras compactas, trouxe pela primeira vez ao Brasil o guitarrista sueco Robert Marcello, principal demonstrador dos produtos da marca. Radicado nos EUA há cerca de dez anos, ele é dono de técnica apuradíssima e foi o substituto de Andy Timmons no Danger Danger.

Marcello realiza workshops ao redor do mundo e fez uma turnê pelas principais capitais do Brasil. Jaques Molina conversou com o guitarrista logo que chegou a São Paulo e ele estava bastante empolgado em tocar para os brasileiros e surpreso com o enorme número de lojas de instrumentos musicais. Também pudera, foi levado direto à rua Teodoro Sampaio, mais precisamente às sofisticadas dependências do show room da roland/Boss, recém reformado, que conta, inclusive, com um auditório perfeito para esse tipo de evento.

No workshop, Marcello demonstrou os principais recursos das pedaleiras ME-25 e ME-70, executando composições próprias com bases pré-gravadas e, em certos momentos, valeu-se apenas do looper da pequena ME-25, extraindo desde belíssimos timbres limpos até poderosos e sofisticados sons para solos, com qualidade impressionante, levando-se em conta que ele não utilizou amplificadores - Jaques diz que Robert tirou um baita som com ambas as pedaleiras ligadas diretamente à mesa.


"Ele revelou-se um verdadeiro showman, que soube deixar um evento técnico incrivelmente divertido e interessante. Fez questão de frisar que o mais importante não é querer ser melhor do que ninguém, mas encontrar prazer e satisfação no ato de tocar guitarra, seja estudando ou apresentando-se. Jaques perguntou a ele o que é mais complicado, tocar com uma banda como Danger Danger ou realizar um workshop. Ele afirmou ser bem mais complicado fazer um workshop, pois, em um grande show, um simples acorde de A com distorção leva a galera ao delírio, ao passo que em um workshop, por mais refinada que seja sua técnica, "há um bando de caras de braços cruzados esperando você cometer algum erro". E ele ainda completou: "Eu? Nunca erro! Apenas toco algumas notas de jazz de vez em quando..." Isso prova o valor de seu senso de humor ao responder certas perguntas.

Sérgio Motta, gerente de produtos Boss, desempenhou muito bem o papel de tradutor e assistente de palco, contribuindo para deixar o evento ainda mais interativo e divertido. Um exemplo: perguntam a Robert se existe algum artista ou banda com quem ele sonha tocar. A resposta: "Kiss, Rolling Stones e..hum...Lady Gaga!"






quinta-feira, 26 de maio de 2011

5 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CAPTADORES

Sou um leitor assíduo da Guitar Player, que em minha opinião, é a melhor revista do seguimento no Brasil. Os caras são um exemplo de como é possível fazer um trabalho eclético e bem trabalhado.A edição do mês de Abril de 2011 é sem dúvidas a melhor dos últimos tempos em todos os termos.

Não costumo postar matérias que foram recém-publicadas na revista, porém os caras lançaram uma matéria sobre captadores que não pude deixar de compartilhar com nossos leitores:


5 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CAPTADORES.

O som fica elétrica a partir do pickup.

Essa despretensiosa bobina de fio é o que torna seu instrumento elétrico. Sem o captador, você estaria tocando apenas o silencioso "violão" feito de madeira sólida. Esse pequeno aparato cria uma corrente elétrica que representa o som gerado quando você toca até que esse som movimente o ar através de um alto-falante. A maneira como essa corrente é criada é o alicerce de seu timbre.

O material do imã é importante, mas não é a palavra final.

Como regra geral, captadores com imãs de alnico são considerados mais suaves e dinâmicos, enquanto pickups com imã cerâmicos são precisos e agressivos. Mas, em cada caso, o material utilizado é apenas uma ferramenta para proporcionar a força magnética (também conhecida como "gauss") que permite a bobina produzir uma corrente elétrica. O sinal não passa pelo imã de uma maneira qualquer. Projetistas de captadores que sabem o que estão fazendo podem fazem todos os tipos de pickups com qualquer tipo de imã. Joe Barden, Bill Lawrence, DiMarzio, Seymour Duncan e muitos outros constroem unidades incrivelmente suaves e dinâmicas com imãs cerâmicos.

São muitas as variáveis das bobinas.

Guitarristas costumam saber as diferenças entre single-coils e humbuckers e, talvez, entre pickups "vintage" e de "alta saída", mas as variáveis de sing e construção, até mesmo em modelos similares, são consideráveis e influem muito na performance do captador. Não apenas os diferentes tipos e espessuras do fio da bobina levam a sons distintos, mas o modo como o fio é enrolado também tem grande impacto. Bobinas com o enrolamento bem apertado e uniforme soam de modo diferente das com enrolamento não-uniforme e "disperso". Bobinas largas e rasas oferecem sons diferentes das bobinas altas e finas, mesmo quando apresentam a mesma extensão do mesmo tipo de fio. Bobinas enceradas soam de maneira diferente das não-enceradas, a assim por diante.

A localização do imã também afeta o timbre.

Dois pickups com bobinas idênticas, mas com os imãs posicionados de forma diferente - um deles com polos magnéticos, o outro com polos de aço e um imã abaixo para "carregá-los" - soam diferentes. A unidade com com polo magnético (pense em um captador de Fender Strato e Tele ou um Gretsch Dynasonic) terá uma resposta levemente mais estalada e definição de notas mais cremosa. Já o pickup com polo de aço soará mais encorpado e um pouco mais granulado (pense nos P-90, Filter'Tron ou humbucker estilo PAF). A razão disso, segundo Lindy Fralin, "nos leva a uma física bem complexa. Parte disso ocorre porque há um campo magnético mais complicado [com magneto abaixo dos polos de aço], porque os imãs em barra estão lateralmente abaixo de tudo". Apenas saiba que isso faz diferença!

Força de saída também influi no som.

Além de exercer influência sobre a força do sinal - alterando, particularmente, características de overdrive -, o caráter sonoro do pickup também muda à medida que sua potência aumenta. Quando você enrola o captador mais vezes para deixá-lo mais potente, os médios se elevam, mas os agudos diminuem e os graves também suavizam. Qualquer alteração no design afeta o timbre e não apenas a força de saída. Mesmo sendo os captadores tão cruciais, é importante saber que eles não fazem tudo sozinhos: as características de ressonância da guitarra (formadas pelas suas madeiras, construção, peças comprimento de escala e tudo mais) moldam o som do instrumento antes mesmo que o captador traduza isso em um sinal elétrico. Portanto, todo ingrediente importa.

E para não perder o costume, um videozinho da minha banda do coração.

Ta chegando o dia hein galera!!! Paul Gilbert & Cia no Brasil!!!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Teste- Condor Telecaster CT10

A um tempo atrás, o Cabeção havia me perguntado quanto ele gastaria para comprar uma Telecaster que atendesse suas necessidades. Assim como o Cabeça, eu também gosto muito desse modelo de guitarra, e sempre que tenho oportunidade gosto de experimentar algumas marcas diferentes. A um tempo atrás fui até a casa de um grande amigo chamado Mateus Rocha. Entrando na sala do cara vi uma foto de seu pai na estante, parecia ser recente, e nela o animado e ótimo guitarrista, Sr. Cosme segurava uma linda Telecaster Condor CT10. Na hora eu pensei, será que esse tio ta escondendo essa "criança" em algum lugar dessa casa? Minha vontade foi sair correndo pela casa, entrar em todos os cômodos e empunhar logo aquela Tele maravilhosa. Não fiz tudo isso, mas o primeiro assunto que eu puxei com o Sr. Cosme foi sobre aquela Condor. E meu amigo, o tiozinho ficou com o sorriso de orelha a orelha de tanto orgulho quando trouxe a seis-cordas pra eu ver.


Com o corpo em Alder, a CT10 é um instrumento leve e confortável, com o acabamento bem trabalhado e pintura perfeita, um trabalho incrível para um instrumento na faixa de preço que ela é vendida.
A escala em Maple com verniz sem brilho é a minha favorita, pois tem uma pegada muito confortável e um visual magnifico. O braço também é em Maple com o desenho em U, com 21 trastes muito bem instalados e headstock no estilo Fender.


As tarraxas são as Condor Kluson, que particularmente não conheço direito, mais depois de bends altos e palhetadas fortes se mantiveram até que bem fiéis. A ponte é no modelo condor Vintage.
Andei pesquisando o modelo da captação mas não encontrei nada, porém com o pequeno teste deu pra tirar algumas conclusões: Com o cap do braço dá pra se tirar um som limpo bem cremoso e satisfatório, com um leve drive também se consegue um som bem legal para blues e bases mais suaves, mas com uma distorção mais agressiva senti o som embolar um pouco, apesar de que eu estava usando só a distorção de um cubo que nunca ouvi falar. Demorei um pouco para encontrar uma equalização que desse uma amenizada no timbre estridente do cap da ponte, mas com distorção fiquei surpreso com o som que se pode tirar dele. Se pensarmos em custo benefício não podemos reclamar.


Prós: Custo-benefício muito atraente, madeiras de boa qualidade e acabamento muito bem trabalhado.
Contras: Fica por conta do hardware e captação que são bem simples.

Preço: R$600,00 a 800,00

(Destaque para o ótimo guitarrista que executa o teste).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Review - Perpetual Burn - Jason Becker

Se você acompanha o ATG frequentemente, a chance de saber que sou um grande fã de Jason Becker é grande. Com certeza você também já sabe que Jason Becker é um renomado guitarrista vituose que gravou e excursionou o mundo com a banda de metal neo-clássico Cacophony ao lado de Marty Friedman nos anos 80, bem como a substituição de Steve Vai como guitarrista na banda de David Lee Roth. Infelizmente, a sua carreira foi muito curta, pois Jason foi diagnosticado com esclerose lateral, mais conhecida como doença de Lou Gehrig. Essa doença fez com que Jason tivesse todos os membros de seu corpo paralizados. Assim sendo, Jason passou a se comunicar e até compor usando um aparelho desenvolvido por seu pai, onde é feita a leitura do movimento de seus olhos - como seu estivesse soletrando - e transmitido a um computador. Perpetual Burn foi provavelmente, seu pico em termos de técnica, e isso fica evidente ao longo das 8 faixas dessa verdadeira obra-prima.


Altitudes começa com uma base de string em teclado e em seguida Jason vem despejando bends matadores arpejos precisos. A música tem várias mudanças de nuances e timbres. Cada mudança gera aquele frio na espinha pois é possível sentir a emoção de Jason ao executar essa peça. Me pergunto como um guitarrista pode ter a capacidade de criar tanta coisa boa em uma mesma música.

A faixa título do disco Perpetual Burn , vem abusando dos apaixonantes duetos de Becker, em incessantes arpejos. Chega a dar aflição (no bom sentido é claro). Ao ouvir Jason tocando, fico sem saber como me espressar sobre cada peça sua, sem contar que é quase impossível tentar destinguir o que o cara está fazendo em determinadas partes.

A guitarra falante em Mable Fatal Fable prepara nossos ouvidos para uma verdadeira metralhadora de ligados e arpejos. Essa faixa lembra muito uma sinfonia tocada por violinos furiosos, mas com a bateria martelando pra valer na "cozinha". Jason da uma verdadeira aula de como criar sons loucos e bizarros com ajuda de uma alavanca.

A mais melódica do disco é com certeza a belíssima AIR. Trazendo guitarras em contra-ponto e dueto sem a presença de bateria e baixo, essa faixa encanta e emociona, mostrando que Jason não era apenas um fritador maluco, mas um incrível compositor de obras que se tornaram eternas.


A próxima faixa é Temple of Absurd, que traz frases incendiária de duas guitarras e uma batera devastadora. O timbre é muito interessante, pois mostra que Jason fez escola nesse quesito. Ouvindo algumas músicas de Kiko Loureiro dá pra se lembrar do timbre usado por Becker nessa faixa. O final traz um arranjo ao melhor estilo neo-clássico com um bend de arrepiar no fim.

O início barulhento e pesado anuncia Eleven Blue Egyptians e traz uma base pesada onde Jason manda ver nos ligados com licks rápidos e certeiros. Quando a nuance da música parte para um lado mais "calmo" Becker mostra suas frases bluseiras raivosas, onde a classe e o felling de Jason podem ser apreciados por terraqueos como nós.

Dweeler In The Cellar
vem para fechar o disco como a faixa mais "bagunçada" em termos de técnica. Uma levada de chimbal e aro de batera fazem a cama para as frases tranquilas de Jason. Quando ouvimos um harmônico com um mergulho radical de alavanca a base muda completamente, trazendo mais peso e uma cor meio cinzenta ao som. Os sons bizarros e amedrontantes dessa faixa poderiam facilmente integrar a trilha de um fime de terror. Mais um mergulho e entramos em minha parte preferida do cd. Pedal duplo de batera, bends, arpejose timbres robotizados fazem uma mistura sensacional.

Perpetual Burn de Jason Becker é com certeza uma obra de arte da música instrumental. Sinto pelo atual estado de Jason, pois ouvindo essa peça posso imaginar o quão Jason ainda poderia ter evoluído no instrumento, pois como compositor é possível ouvir suas peças até hoje.
Salve Jason Becker!!!